Nós somos a Comunidade Cristã da Região Lagoa, existimos como igreja organizada desde outubro de 2008 e estamos a bem da verdade começando a escrever nossa história.
Somos uma igreja local autosustentada, autoadministrada e independente, mantemos com outras comunidades apenas (e não menos importantes) laços de comunhão.
Presbitério da Comunidade
Pr. Adriel Ferreira da Silva
Adailton Dantas de Medeiros
Gedeon Jesus Correia
Juraci Alves de Amorim
Marcelo Corrêa Pires
CELEBRAÇÕES : Quinta 19h30 - Classe de Estudo / Domingo - 8h00 e 19h00
Jardim Tijuca – Campo Grande/MS
79094-050
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Nossa visão é simples, mas não pequena. Ela é o norte que nos permite avaliar as intenções. Ela sintetiza bem onde queremos chegar, vejamos:
1- Nosso grande objetivo ou visão é que:
“Nossa mensagem seja relevante para essa sociedade de forma que possamos ganhar e cuidar de centenas de pessoas cujas vidas careçam de propósito. Reunirmo-nos, em uma propriedade simples, porém, acolhedora, que nos permita desenvolver varias atividades sociais, culturais, educacionais e celebrarmos poderosamente e contemporaneamente ao nosso Deus semanalmente. Bem como, treinar e enviar estas pessoas para que possam propagar a boa noticia, que é o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, a outros em pequenos grupos de cuidado e pastoreio que denominamos células. Para que embora cresçamos e nos multipliquemos, possamos manter o calor familiar que nos caracteriza.”.
2 - Dirigidos por propósitos
Nossa declaração de propósito
“Existimos para levar boas noticias de restauração física, emocional e espiritual as pessoas, conduzi-las a maturidade conforme a de Jesus, de maneira que juntos possamos ministrar uns aos outros em exaltação ao nosso Deus.”.
Cada uma das palavras em destaque corresponde aos cinco propósitos que podemos identificar nas escrituras sagradas:
Levar = Comunicar = Evangelismo
Conduzi-las = Capacitar = Discipulado
Juntos = Cuidar = Comunhão
Ministrar = Servir = Serviço
Exaltação = Festejar = Adoração
Esses propósitos funcionam como diretrizes fixas para a vida da igreja . Nós aqui na comunidade mudamos qualquer coisa, programas, horários, localização, liturgia, liderança, enfim, tudo o que for necessário para a saúde do rebanho. Porém, nunca e em hipótese alguma pretendemos abandonar o propósito. É por ele que regulamos os programas e avaliamos nosso sucesso ou fracasso. Estamos evangelizando, estruturando, tendo comunhão, servindo e adorando com isso que estamos realizando? De acordo com a resposta a esta pergunta, é que certo programa ou conduta permanecerá ou será descartado de nossa comunidade e vida pessoal.
3 - Liderados pelo Pastor
Nossa comunidade descansa sob a liderança de um pastor. Temos ensinado e crido no modelo de liderança inspirador. O pastor lidera caminhando em direção à visão e sendo ele mesmo a referência. Sua principal função é ensinar e alimentar o rebanho, bem como corrigir e treinar ministérios.
4 - Governado pelo presbitério
A igreja tem aspectos multifacetados como, por exemplo, administração financeira, organização logística, e setores variados (homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens, casados, solteiros). Enfim essa amplitude exige um conselho de sábios, que não são necessariamente idosos. Esse aspecto abrangente de governo e averiguação cabe não somente ao pastor cuja função já foi definida como liderança, mas ao presbitério.
5 - Capacitada pelos ministros leigos
A liderança capacitadora opera na base. Sobretudo nas células, os discípulos recebem instrução digamos vip. Eles são treinados, equipados e tem a oportunidade de ministrarem e desenvolverem seus ministérios. E tudo isso sob a tutela de um ministro leigo. Usamos o termo leigo apenas para diferenciar de funções definidas e ordenadas nas escrituras e confirmadas por uma igreja local, por exemplo, um pastor oficial e um presbítero. Porém, reconhecemos líderes de células e outros ministros atuantes como músicos, cantores, professores e similares; como ministérios dados por Deus à igreja. Por isso nossa confiança em sua missão de capacitar a igreja.
6 - Sensíveis aos interessados
Com o conceito de sensíveis aos interessados, queremos dizer que temos como objetivo em cada culto, e em especial em nossa celebração de domingo, tornar nosso culto e mensagem inteligível a estas pessoas. Quem são estas pessoas? Aquelas que não possuem uma comunidade onde possam viver o propósito. Convidados desigrejados. Entendemos que pessoas de outras igrejas e denominações devam permanecer onde foram chamadas, salvo raras exceções. Convidados de outras igrejas costumam se portar com muito desrespeito e inconveniência. Além de, quando pertencem a denominações tradicionais com um nome conhecido, agirem como juízes de nossa liberdade. Nós - temos comunhão por meio do Espírito Santo com todos aqueles que com um coração puro e de boa consciência invocam a Deus Pai em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo -, mas cremos que em sua multiforme sabedoria Deus tem variadas maneiras de alcançar pessoas diferentes, sendo de conformidade com toda escritura sagrada cristã, a bíblia. Nesse sentido nós não temos do que nos envergonhar, tão pouco nos consideramos os únicos certos ou melhores que qualquer outra forma de trabalho. Humildemente prosseguimos para o alvo, nos esforçando por não colher em solo já cultivado.
Nosso objetivo é edificar aqueles que Deus nos deu até o momento e alcançar possíveis interessados, mas que ainda são desconfiados. Portanto é um valor desta comunidade ser simpático e receptível àqueles que Deus nos enviar.
7 - Voltada para células
Nós cremos no modelo de pastoreio efetuado por facilitadores que foram enviados pelo presbitério e se reúnem em lares cedidos por um santo anfitrião. Neste ambiente é que cremos ocorrer um sadio desenvolvimento individual de ministério e vida cristã. Nós, neste momento da história da igreja, chamamos este ambiente: célula, pelo conhecimento que temos deste organismo, de sua capacidade de multiplicação e transmissão de DNA. Em síntese cremos ser esta a principal meta a ser melhorada e estabelecida em nossa comunidade.
8 - Baseada na Bíblia
As escrituras sagradas (Bíblia) é nossa fonte de inspiração, nosso guia prático operacional e aquilo que não nos permite perder a direção. Quando interpretada corretamente dentro de seu significado histórico, conferindo escritura com escritura e sob a dependência do Espírito Santo fornece todo o conselho de Deus para todas as épocas até a sua segunda vinda. Estimulamos o conhecimento cientifico, o desenvolvimento intelectual de nossa comunidade, porém cremos que para a saúde integral do homem bem como para sua salvação eterna, as escrituras contenham toda a única verdade.
9 - Caracterizada pelo estilo contemporâneo
Música, comunicação da palavra (pregação e ensino), forma de se vestir, linguagem, administração de recursos, organização eclesiástica e totalidade da liturgia, todos estes aspectos de nossa comunidade podem com certeza ser chamado de contemporâneo. Nós insistimos em não trabalhar o que em termos de psicologia pode ser chamado de condicionamento. O inusitado, o novo, no sentido de fazer diferente as mesmas coisas que Jesus nos ensinou há tempos, ou seja, novas formas de se plantarem antigas e definitivas verdades. Isso nos agrada e nos motiva.
Concluindo, temos que ser capazes de transmitir todo o conselho de Deus “jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa.” Atos 20:20.
Esta é nossa maneira familiar de compreender uma ética cristã sem rodeios.
Nascemos do desejo de alguns irmãos de permancer juntos desenvolvendo o que Deus colocou em nossos corações "sermos uma igreja atual com o propósito do melhor para essa sociedade", e dessa maneira estamos caminhando até o presente momento.
Cremos que Deus escolheu trabalhar com todo o tipo de igreja para alcançar todo tipo de pessoas, escolhemos de comum acordo fazer uma leitura cultural moderna do que é ser igreja, poderemos até ser mal interpretados por nossa opção de estilo de apresentação do evangelho, focado em pessoas não conhecedora da linguagem comumente consagrada nas igrejas evangélicas, mas a sabedoria é justificada por seus filhos, estendemos nossa comunhão a toda igreja que tem como palavra revelada e dela retira seus princípios.
Onde estamos, em que cremos e mais a nosso respeito, o que está página não disser é porque ainda não existe.
1. Nós cremos na inspiração plena e total da Bíblia. Cremos que a mesma é a única palavra infalível de Deus e autoridade máxima e suprema em todos os assuntos de fé e conduta (2 Tm 3.16,17; 1Co 2.13; 1 Pe 1. 24,25 ; 2 Pe 1.20,21).
2. Nós cremos na Divindade Eterna, que se revelou com um Deus que existe em três pessoas: O Pai, O Filho e o Espírito Santo. Os três formam a Trindade e são distinguíveis entre si, mas indivisíveis (Gn 1.26; MT 28.19; Jo 4.24; 10.30; 2 Co 13.13; 1 Jo 5.7).
3. Nós Cremos que o pecado entrou no universo através de Satanás e, depois, na raça humana com a queda de Adão e Eva. Após este fato, toda a humanidade herdou a mesma natureza pecaminosa e carece da obra expiatória de Cristo na cruz ( Sl 51.5; Rm 3.23,24; 5.12,18).
4. Nós cremos que o plano da redenção foi iniciada pelo próprio Deus ao oferecer seu único filho em sacrifício pelo nosso pecado; e foi concluído na cruz do calvário, quando Jesus entregou-se espontaneamente para morrer em favor da humanidade (Jo 3.16; 1 Jo 3.16).
5. Nós cremos que o Senhor Jesus Cristo, concebido pelo Espírito Santo e nascido da virgem Maria, foi plenamente Deus e plenamente homem, e é o único Salvador dos homens (Is 7. 14; 9.6; Mt 1.18-20; Lc 1.26-35; Jo 1.1-4, 14; 14.6; Fp 2.6,7).
6. Nós cremos que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia (At 1.10, 11; 1 Co 15.1-4; Rm 4.25), permanecendo com seus discípulos por quarenta dias, após o que foi elevado aos céus, exaltado à destra de Deus e retornará corporalmente em sua segunda vinda (Mt 24.30; Jô 14.2-3; 1 Ts 4.13-18).
7. Nós cremos na remissão de pecados e na salvação do homem pela Graça de Deus, a qual não é resultado do esforço humano ou de "boas obras" ( Ef 2.8-9; Hb 9.12; Rm 5.11).
8. Nós cremos que a responsabilidade pessoal do homem é, por seu próprio livre arbítrio, arrepender-se dos seus pecados e invocar o Nome do Senhor Jesus Cristo - exercendo fé em sua morte, sepultando e ressurreição – para assim receber a salvação ( At 2.38; ; 3.19; Jô 3.3; Rm 10.9-13).
9. Nós cremos na necessidade do batismo nas águas por imersão de todo aquele que nascer de novo, no nome da Divindade Eterna, para cumprir a ordem de Cristo (Mt 28.19; At. 2.36-39; 19.1-6; Mc 16.16; Rm 6.3-11).
10. Nós cremos no batismo com o Espírito Santo com uma experiência subseqüente à salvação e estendida a todos os cristãos, com a evidência Bíblica ao falar em outras línguas, conforme concedido pelo Espírito Santo ( At 1.8; 2.1-4; 8.14-17; 10.44-46; Gl 3.14-15).
11. Nós cremos na operação dos dons do Espírito, conforme enumeração na Primeira Carta de Paulo aos Coríntios, capítulos 12,13 e 14, e manifestados na Igreja primitiva em todo o Livro de Atos.
12. Nós Cremos em uma vida cheia do Espírito, que leva o homem a viver em santidade e temor do Senhor, permitindo assim que o caráter de Cristo seja nele moldado ( Ef 5.18, 2 Co 6.14; ; 7.1; Pe 1.14-16 ).
13. Nós cremos na cura de enfermidades, ou cura divina, em seus aspectos variados, como a praticada no ministério de Jesus e nos dias da Igreja primitiva (Mt 8.16, 17; Mc 16.17,18; At 4.30; Rm 8.11; 1 Co 12.9; Tg 5.14).
14. Nós cremos na mesa do Senhor, comumente chamada "Comunhão" ou a "Ceia do Senhor", para os crentes, como elemento de comunhão entre os mesmos bem como de juízo. ( Lc 22.14-20; 1 Co 11.23-26).
15. Nós cremos que o casamento entre um homem e uma mulher é uma instituição estabelecida pelo próprio Deus no Jardim do Éden, antes mesmo do pecado de Adão, e que tal relação é por Ele estabelecida " para toda a vida" ( Gn 2.18-25; PV 18.22; Ml 2.13-16; 1 Co 7.1-5; Ef 5.25-27,32).
16. Nós cremos na vida eterna no céu para os que abraçaram e têm obedecido ao evangélio de Cristo ( Mt 25.34; Jô 3.16; 5.24: 14.1,2; 2 Co 5.1; Fp 3.20; 1 Pe 1.4 ); e no castigo eterno para os incrédulos, no inferno ( Mt 25.41; Mc 9.43-48; 2 Ts 1.9; Hb 9.27; Ap 20.10-15).
17. Nós cremos que o reino de Deus se manifestou através da vida e obra de Jesus Cristo e está dia a dia expandindo-se até que , finalmente, irá prevalecer sobre todos os demais reinos deste mundo ( Dn 2.35; Mt 6.9,10: Lc 17.20,21 ).
18. Nós cremos na realidade e personalidade de Satanás e seus anjos e no seu julgamento eterno ( Mt 25.41; AP 20.10-15 )
19. Nós cremos que a igreja está envolvida numa batalha espiritual constante e que Jesus Outorgou a ela o Seu poder e autoridade para libertar os cativos do reino das trevas ( Is 61.1-3; Ef 1.18-22; Cl 1.13-14 ).
20. Nós cremos que, em Jesus, todos os pactos malignos feitos no passado e as maldições hereditárias foram quebradas , porém, em muitos casos, são necessários a identificação, a renuncia e o abandono destas práticas para que haja plena libertação ( At 19.18-20; ; Ef 6.12,13; Tm 2.24-26 ).
21. Nós cremos que a igreja existe, em primeiro lugar , para ser um veículo e louvor e adoração a Deus ( 2 Tm 3.16; Rm 15.4; 1 Co 10.11). Cremos , também, que a igreja pode e deve expressar sue louvor e adoração a Deus de formas variadas: com instrumentos musicais diversos ( Sl 150.3-5 ), com cânticos e hinos compostos e espontâneos ( Ef 5.19; Cl 3.16), levantando as mãos ( Sl 134.2 ), Aplaudindo ( Sl 47.1 ), dançando ( Sl 30.11; 149.3 ) e de todas as formas que o Espírito Santo inspirar.
22. Nós cremos que a prática do dízimo e das ofertas alçadas é o principio estabelecido pelo próprio Deus no velho Testamento, e que Jesus e os apóstolos não apenas o confirmaram, mas ampliaram-lhe o sentido, ensinando-nos a semear com fartura para colhermos também com abundância ( PV 3.9,10; Ml 3.8-12; Lc 6.38; 2 Co 9.6,7 ).
23. Nós cremos que a forma Bíblica de governo da igreja é um presbitério plural com um pastor líder (Sênior) qualificado, com base na vida espiritual, caráter, vida doméstica e habilidade de governo ( Tm 3.1-7; Tt 1.5-9).
24. Nós cremos na imposição das mãos com um ato simbólico a fim de ministrar em diversos aspectos da vida espiritual ( Hb 6.2 ), o que ser feito com entendimento Bíblico e o máximo de critério possível ( 1 Tm 5.22 ).
25. Nós cremos que a igreja local deve ter autonomia em seu governo, ou seja, em seu estado maduro, ela precisa ter a capacidade de ser autonomia em seu governo, ou seja, em seu estado maduro, ela precisa ter a capacidade de se autogovernar ( Tg 5.14 ), autosustentar ( Ml 3.10 ) e autopropagar ( Mc 16.15 ).
26. Nós cremos que todo crente em Cristo deve estar sujeito à autoridade de Deus expressa na igreja local onde Deus o tem plantado, através dos pastores e ministros ali estabelecidos, para sua proteção espiritual e frutificação ( Sl 92.12-15; Hb 13.17 ).
27. Nós cremos que a igreja é chamada para cumprir seu propósito e sua missão perante o mundo de forma integral, proporcionando ao homem a restauração nas três dimensões do seu ser: espírito, alma e corpo ( 1 Ts 5.23 ) (Mt 22.37-40 e Mt 28.19-20).
28. Nós cremos que a igreja de Jesus Cristo é o ultimo instrumento que Deus está usando eira usar para estender o seu Reino sobre a terra ( 1 Co 15.24-26; Ef 3.10; Mt 16.18; Ef 1.20-23 ).
29. Nós Cremos na segunda vinda de Jesus, quando Jesus regressará física e visivelmente à terra. Isto acontecerá num tempo que as Escrituras não revelam; porém, nos exorta a nos mantermos preparados para ele ( Mt 24.30; At 1.9-11; AP 1.7; 1 Ts 4.15,16 ).
30. Nós cremos na ressurreição dos mortos. Jesus Cristo ressuscitou da morte num corpo glorificado e um dia todos os crentes em Jesus serão também ressuscitados em corpos glorificados para desfrutarem da vida eterna juntamente em Cristo ( 1 Co 15.35-44: Fp 3.21: At1.10-11).
Embora seja já de domínio de quase toda a igreja estruturada (denominações as mais diversas), os benefícios da utilização de grupo de relacionamento ou GR outros nomes pelo qual também é conhecida, tais como: igrejas-lar, grupos pequenos, grupos familiares e outros para a manutenção de uma igreja que cresce, é exatamente a maneira como o sistema é compreendido, que demonstra a maneira de aplicação que tal princípio terá, e quais resultados trará para a edificação da igreja.
Portanto se faz necessário responder questões tais como:
O que é um Grupo de relacionamento, definição e história?
Como a Comunidade Cristã da Região Lagoa (C.C.R.L.) a concebe?
Bem, provavelmente será uma aventura avançarmos neste conhecimento, para tanto devemos contar com o idealizador do modelo o próprio Deus, e embora citarmos alguns autores dando a cada um o devido crédito, não abandonaremos o manual do construtor e dela não nos afastaremos, pelas escrituras sagradas caminharemos.
Queremos crescer quantitativamente e qualitativamente, pois cremos ser esse o projeto padrão de Deus para sua igreja, que o senhor nosso Deus vos tenha chamado para esse tempo. Amém.
Nós somos chamados e não voluntários.
Embora a palavra Grupo de Relacionamento não apareça nas escrituras sagradas para definir um grupo pequeno que se reúne, o conceito está amplamente delineado nela, no antigo e no novo testamento. E vamos fazer um passeio por alguns textos (evidentemente não serão esgotados), ao longo dos quais pretendemos sacar o princípio de célula, e conceder aos irmãos a possibilidade de avançar em estudos pessoais no futuro.
O QUE DIZ AS ESCRITURAS SOBRE OS GRUPOS DE RELACIONAMENTO
Ex: 18vs: 14 "Quando o seu sogro viu tudo o que ele estava fazendo pelo povo, disse: Que é que você esta fazendo? Por que só você se assenta para julgar, e todo este povo o espera em pé, desde a manhã até ao cair da tarde?"
Êxodo capítulo 18 a partir do versículo 14 é um texto clássico para o desenvolvimento e entendimento de um conceito de célula, posto que Israel serve-nos de modelo de um plano maior de Deus em desenvolvimento. Em resumo o povo deixou o Egito, aproximadamente três milhões e meio de pessoas, com queixas as mais diversas desde assassinatos até roubo de uma capa, e Moisés o líder encontra-se julgando todas estas causas concedendo a todas elas a mesma dignidade (por ser um grande líder e entender a dor das pessoas). Em suma ele está esgotado e não pôde dar conta de realizar o que se propôs. O que podemos aprender desta revelação da vontade de Deus é que, a administração da casa de Deus não se faz de maneira solitária, não é um ministério de um homem só, e que se essa lógica for tentada trará um estresse sobre poucos e desintegrara o todo.
É nesta hora que Jetro apresenta as diretrizes básicas para uma rede de cuidado eficaz e auto-sustentável.
Observações e conselhos de Jetro:
Êxodo 18vs14-18, tentar cuidar da igreja com uns poucos dons de ministérios é ineficaz. Isso pode funcionar em uma igreja de 100 membros, mas ainda assim o tipo de ministério oferecido será bastante limitado.
Êxodo 18vs19-20, dons de ministérios devem dedicar-se a palavra e a oração, para dar treinamento ao povo e conduzi-los ao crescimento. É evidente que como lideres espirituais da igreja pastores devam aconselhar e cuidar, mas em casos específicos e graves ou fora da alçada dos demais líderes.
Êxodo 18vs21-23, dividir o cuidado garante crescimento sustentação e estabilidade em nossa jornada. As células ou pequenos grupos podem nos manter unidos em torno de projetos maiores sem nos descaracterizar, ao mesmo tempo em que nos da segurança e sentido de pertencer.
(Uma lição que pode ser aprendida com Moisés vs24-27, não é porque a idéia não é nossa ou porque não entendemos que não vamos examinar. Devemos sempre lutar contra o impulso de não nos empenharmos em romper paradigmas, e nos esforçarmos sempre em retornar ao conselho de Deus.).
Vamos agora avançar em direção ao novo testamento, em direção do nosso norte, o mestre Jesus Cristo. Jesus é nosso exemplo maior de evangelização, discipulado, comunhão, serviço e adoração, portanto precisamos buscar compreender sobre qualquer empresa que pretendemos realizar na igreja, o que Jesus ensinou e praticou sobre esse assunto. Uma nova palavra vai entrar a partir deste momento em nossa reflexão, a palavra casa, não existe célula sem casas ou ambientes para sua realização. Casa: uma oportunidade de manifestar a igreja – no sentido de extensão, ampliação, aumento.
O que Jesus ensinou e praticou:
Embora Jesus pregasse com regularidade nas sinagogas uma espécie de igreja judaica, surgida entre os judeus exilados na babilônia que sentiam falta de seu templo e necessidade de orar e de se edificarem mutuamente, foi com pequenos grupos e a eles que revelou seus maiores ensinamentos e explicações, bem como grandes milagres. O que entendemos por igreja se parece muito com o modelo de sinagoga.
Mateus10vs11-14 e Lucas 9vs4, as casas são centros de irradiação das boas notícias do reino de Deus.
- João 1vs39, os seus primeiros discípulos o ouviram em sua casa.
- Foi em uma casa que recebeu a Nicodemos, João 3.
- Ressuscitou a filha de Jairo, Lucas 8vs41.
- Foi ungido por Maria, João 12vs1-8.
- A conversão de Zaqueu, Lucas 19vs5e9.
- O ministério de Mateus, Mateus 9vs9-10.
- E um dos mais clássicos, a diferença entre Maria e Marta. Lucas 10vs38-42.
Enfim seria necessário compilar todos os evangelhos, pois foi esta a dinâmica ministerial de Jesus.
Posterior ao ministério terreno de Jesus uma nova forma de organização se estabeleceu, nós a conhecemos como Igreja, e a melhor forma de entendermos os princípios norteadores da administração desta é, olharmos para o livro de Atos. É interessante aprendermos como as células ou igrejas lares eram à base de expansão e sustentação daquele momento histórico e incrivelmente proveitoso. Basta lembrarmos que com duas mensagens proferidas em um curto período de tempo, mais de três mil pessoas se converteram ao Senhor Jesus Cristo. Atos 2vs41, 47. E se considerarmos que não possuíam templo e que o mesmo só entra na história da igreja dois séculos depois, fica a questão como este povo era pastoreado? Creio que a resposta são as células.
A igreja primitiva:
Atos 2vs42-47, a igreja possuía uma forma ou metodologia que envolvia celebração e gRUPO DE RELACIONAMENTO, e é justamente aquilo que pretendemos vivenciar em nossa comunidade.
As casas serviam para, comunhão, adoração, discipulado, serviço e evangelismo de uma forma íntima e acolhedora.
Atos 6vs1-4, o princípio proposto por Jetro reaparece junto com o crescimento.
Bem, as cartas apenas reforçam nossa convicção de que a igreja se reunia em células, como vemos nas saudações. Rm16vs3-5, I Co 16vs19, Col4vs15.
O que pretendemos esclarecer é que embora apareça como uma estratégia a partir dos anos 80, com o crescimento explosivo da Igreja Central do Evangelho Pleno que é liderado pelo Pr. David Yonggi Cho, na forma de grupos familiares, não é uma ideologia ou movimento transitório, mas uma forma bíblica de pastoreio e cuidado.
Muitas definições são possíveis, mas não vou me ater a elas, vou ficar com a que parece definir nosso desejo de viver os cinco propósitos.
Nossa definição para célula no contexto atual é "unidade básica para a execução do grande mandamento e da grande comissão", é o lugar onde podemos dar expressão a tudo o que aprendemos em grandes celebrações, além de nos sentirmos parte integral de tudo aquilo que nossa igreja local esta realizando. Sabemos que o grande mandamento e a grande comissão é mandamento pessoal e inegociável, porém nos alegramos no apoio que a célula propicia para podermos efetuá-los.
Todos individualmente devem se aprimorar na experiência de cumprirem os "propósitos". Caso não houvesse métodos (como se fazer para alcançar os objetivos) teríamos que criá-los.
Participe de uma Grupo de Relacionamento!
Grupo de relacionamento são reuniões que acontecem em algumas casas, você fará novos amigos, irá conhecer mais da palavra do Senhor.
Encontre uma perto de você e participe conosco!!
Para obter mais informaçoes procure minstério de relacionamento da Comunidade Cristã da Região Lagoa
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Av. Conde da Boa Vista, 600
Jardim Tijuca - Campo Grande - MS